quarta-feira, 5 de julho de 2017

ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE DE BARÃO DO MONTE ALTO.

Quando eu era criança, saia a pé de manhã para a escola, sofria com o frio que fazia nos meses de maio e junho em Barão do Monte Alto. Eram seis quilômetros de estrada, que fazíamos de segunda à sexta feira de manhãzinha. Saíamos de casa por volta de seis horas, ou menos, para chegar à escola antes de sete horas, quando batia o sino. Quem atrasasse não entrava, mas não podia voltar para casa, com medo do "coro" que a mãe poderia dar. 

Apesar de todo o sacrifício de ir para escola, na hora do recreio tinha a recompensa. Dona Julieta preparava aquela sopa gostosa e quentinha, com muito carinho, para todos. Acho que ninguém deixava de comer a sopa da Dona Julieta. 

Me lembro que minha primeira professora, primeiro ano, foi Dona Eunice, que depois nos deixou porque seu pai ficou muito doente e tiveram que mudar para Niterói para o tratamento de saúde dele. Depois, até o quarto ano minha professora foi Dona Jamel Marcos, filha da Dona Leonora da máquina de arroz. Ela era muito boa e nos ajudou muito na preparação para a sequência de nossos estudos. De colega de turma me lembro só da Maria da Glória, filha do Sr. Grimaldo Bastos e irmã do Paulo Bastos.

Depois do primário, veio o Curso de Admissão ao Ginásio em 1958. Nessa época eu já trabalhava na alfaiataria, se não me engano do Júlio, filho do Sr. Ranulfo, que era funcionário da ferrovia. Depois o Júlio foi para Muriaé e o Zirley ficou com a alfaiataria e eu fui trabalhar com ele até 1962. Passei no Curso de Admissão ao Ginásio e fui fazer o Ginasial em 1959. Em 1962 terminei o Ginasial e fui embora para sempre de minha querida Barão do Monte Alto.

Existe aquela história de que a nossa vida é como um trem. "Você entra em uma estação embarca nesse trem; ali conhece várias pessoas, enquanto está em trânsito para outra estação; na outra estação aquelas pessoas descem e você conhece outras, com as quais vive até a próxima estação e assim sucessivamente, até o final de seus dias, quando esse trem "vida" perde as forças e pára definitivamente. Mas, nesse percurso, quantas pessoas passaram pela sua "vida". A maioria ficou para trás, poucas são aquelas que continuam junto de você. Algumas fotos dessa minha jornada.

Aparecida do Norte-SP
Davina, mãe dos meus filhos
falecida em acidente 2006

Mateus esperando meu almoço


Carlos Júnior e esposa
Levi, meu primeiro bisneto


Netos no karatê

Araxá-MG

Uberaba

Minha casa em Barão M. Alto

Obelisco em Lisboa

Parque das nações - Lisboa
Casa Rosada - Buenos Aires








Mateus entrando Fac.Medicina
Buenos Aires
Lisboa

terça-feira, 4 de julho de 2017

ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE e PAULA DE BARÃO DO MONTE ALTO.


Hoje, venho falar sobre uma lição
que todos nós já sabemos, mas na prática, quase sempre
acabamos nos esquecendo.

Falaremos sobre a facilidade que temos de amar o conhecido
e o medo do desconhecido.

Essa história conta  sobre um soldado que finalmente estava
voltando para casa após ter lutado na guerra.

Ele ligou para seus pais e disse: mamãe, papai, eu finalmente
estou voltando para casa, mas preciso pedir um favor: gostaria
de levar um amigo comigo.

Claro! Nós adoraremos conhecê-lo!

Há algo que vocês precisam saber. Ele foi terrivelmente ferido
na luta, pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna.
Ele não tem nenhum lugar para ir, eu quero que ele vá morar
conosco.

Eu sinto muito em ouvir isso meu filho, talvez nós possamos
ajudá-lo a encontrar um lugar para ele morar.

Não, mamãe e papai, eu quero que ele more conosco.

Filho, você não sabe o que está pedindo! Alguém com tanta
dificuldade não seria bom para nós. Nós temos nossas
próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa assim
interfira em nosso modo de viver, em nossa rotina. Acho que
você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele
encontrará uma maneira de viver por conta própria.

Neste momento o filho desligou o telefone. Os pais não
ouviram mais nenhuma palavra dele.

No entanto, alguns dias depois eles receberam um telefonema
da polícia. O filho deles havia morrido após ter caído de um
prédio. A polícia acreditava ter sido suicídio.

Os pais, angustiados, voaram para o local e foram levados
para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho.

Eles  reconheceram o filho no mesmo instante, mas para
o horror deles, descobriram que o filho tinha apenas um
braço e uma perna.

A moral desta história é que: esses pais são como muitos
de nós. Achamos mais fácil amar aqueles que são bonitos
ou divertidos. Mas não gostamos das pessoas que nos
incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. Ficamos
longe destas pessoas e de outras que não são saudáveis,
bonitas ou espertas.

Devemos aceitar as pessoas como elas são e ajudar a todos
a compreender aquelas que são diferentes de nós. Se os
pais tivessem aceitado a “deficiência do amigo”, talvez seu
filho ainda estivesse vivo.

Há vários milagres na vida, Amor, Amizade, Companheirismo.
Quando estamos com o coração aberto para o novo, algo
supreendentemente lindo quase sempre está por vir.

Manifeste os seus maiores desejos com o coração aberto,
tenha fé e acredite na vida, não apenas no belo e alegre.

Reflita sobre isso. Espero que você tenha uma semana
repleta de manifestações positivas e milagres.

Observação: Busquei essa história em meus e-mails recebidos nos últimos tempos, para que nossa família saiba que nesse encontro podem surgir algumas surpresas e todos devem estar preparados, pois não encontraremos apenas aqueles com quem convivemos até hoje, mas podemos nos encontrar com alguém da família que seja diferente das pessoas que conhecemos, ou talvez imaginamos. 

domingo, 2 de julho de 2017

VOCÊ NÃO DEVE PERDER ESSE ENCONTRO. ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE e PAULA de BARÃO DO MONTE ALTO (3).

Recordar momentos felizes em nossa vida, é viver duas vezes. Não importa de onde você veio, mas por onde você passou e com quem você esteve em sua jornada . Sabemos que estamos aqui por algum motivo, quem sabe, para resgatar algo que ficamos devendo, ou que ficaram nos devendo em vidas passadas, como dizem os espíritas e espiritualistas. 

Não importa sua religião, ou a forma como você pensa, o que importa é saber levar a vida como ser humano, ser pensante que jamais deveria fazer, ou pensar em maldade ao seu semelhante. Mas como dizem alguns, somos humanos e como tal temos nossas falhas e até podemos errar, mas com a obrigação de consertarmos nossos erros, quando descobrirmos que os praticamos.

O ser humano normalmente grava em sua memória os momentos ruins de sua vida, aqueles que para todos nós não deveriam ter acontecido e que marcam e ficam martelando em nosso inconsciente como coisa ruim. Mas esquecemos dos momentos felizes, aqueles que deveriam durar a vida toda, serem um marco para sempre em nossa mente. Assim seríamos felizes  e teríamos uma vida marcada pela felicidade, sem que outros momentos deixassem de fazer parte da nossa jornada.

A amizade que devemos ter com nossos familiares  e parentes, próximos ou não, deveria ser uma regra ensinada pelos pais desde a primeira infância, para que ficasse gravada e assim seria praticada por todos nós. Muitas vezes lembramos de uma tia, ou tio, porque nos tratou bem, nos deu um presente, mas esquecemos daquele parente que esteve sempre ao nosso lado e que também nos ajudou muito, mas não teve uma atitude marcante em nossa vida. Ou então, lembramos daquele primo que na infância nos derrubou, nos humilhou, ou nos ignorou em algumas ocasiões, mas nesse caso uma lembrança ruim, nos esquecendo que talvez também tivéssemos feito algo para merecer isso, ou que tivéssemos dado motivo para essa situação. Tudo deve ser analisado e ponderado.

"É fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado". Madre Teresa de Calcutá.

Quantas vezes compramos um presente para alguém que está distante, às vezes nem lembrando da nossa existência e nos esquecemos do familiar que está embaixo do mesmo teto, que por vezes espera como presente, um abraço ou um objeto como aquele que iremos enviar  ao outro. Ao abraçar um amigo junto ao seu irmão, não nos lembramos a quanto tempo nem mesmo lhe abrimos a porta de casa quando vamos sair juntos. São pequenos gestos que marcam a nossa vida, por isso nunca deixe de dar atenção aquele parente que está ao seu lado. Vamos ser mais vigilantes com nossos familiares.

 Minha mãe guardava essa foto com muito carinho. Segundo ela aqui estão o Arlindo, Arcelino e Adelino. Não posso dizer que sim, mas os irmãos e até o próprio Adelino, estão aí para confirmarem.

Como já disse, quando fui para Itaperuna fiquei na casa do Arcelino e convivia também com o Adelino, pois eram sócios na padaria, onde, quando podia eu dava uma mãozinha. 

Minha gratidão aos dois. Saúde para o Adelino e paz para o Arlindo e Arcelino, onde eles estiverem.
 Aqui, em destaque meu filho e minhas duas filhas em reunião da família em minha casa num final de semana.

Dos guardados da minha mãe, Tio Chico Pereira e Tia Sana, ao fundo uma paisagem muito bonita, que não consigo identificar, provavelmente lá no sítio da "reta".






sábado, 1 de julho de 2017

ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE e PAULA DE BARÃO DO MONTE ALTO (2).

Será nos próximos dias 14 e 15 deste mês que teremos a oportunidade de encontrarmos aqueles de quem sentimos saudade por muitos anos. Como nossa família é muito grande e se espalhou pelo mundo, fica difícil o contato pessoal com todos, por isso esse encontro da família será de grande importância para nós. Muitos já não reconheceríamos se os encontrássemos na rua, mas depois desse encontro, com certeza, teremos mais contato, nem que seja pela internet, a moda atual.

O mundo está tão globalizado, que é fácil encontrar um parente na Malásia (é moda ir para a Malásia) do que encontrá-lo em sua casa na mesma cidade onde moramos. Tenho uma prima na cidade onde moro, mas nos encontramos mais frequentemente em Barão do Monte Alto, em ocasiões especiais, e, a distância é superior a 1000 km. e moramos a menos de 05 km de distância. São coisas da modernidade.

 Nosso querido Maurílio que nos deixou recentemente com 103 anos de idade. Estive em sua casa dois anos antes de sua morte, mas sua esposa, nossa prima, já tinha partido.

Na época, ele muito lúcido contou várias histórias da família, pois, era ele o mais velho de todos e conviveu com nossos tios e tios-avós por muitos anos.
 Aqui um encontro que tive com meu irmão José Ildefonso e nosso primo Antônio Cardoso, filho do Tio João Cardoso, irmão do meu pai.

Hoje o José já está com 82 anos de idade, com saúde, mas com deficiência visual. Nossa família tem vida longa, por isso é bom nos encontrarmos sempre para que a história não se perca.


Aqui meu irmão Francisco e parte da sua família. Ele está com 76 anos, boa saúde e uma família maravilhosa.

De vez em quando aparece em Barão do Monte Alto para visitar parentes, mas com o tempo limitado acaba visitando sempre os mesmos, aqueles com quem tem mais contato.

Muitos talvez não saibam, mas o João e o Hilton já são falecidos.

Aqui sou eu nos meus 20 anos, provavelmente em julho, pois, com esse casaco deveria estar muito frio.

Essa vida é maravilhosa, apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, não podemos reclamar de nada, tudo foi bom para nós.
 Minha família, filhas,  netos e genros, que fazem minha alegria nos finais de semana, quando preparo um almoço para todos. Em Uberlândia moram duas filhas. Outra filha mora em Itumbiara, Goiás e o filho em Ribeirão Preto-SP.

Tenho quatro netas e quatro netos maravilhosos. Em julho do ano passado ganhei meu primeiro bisneto, um garoto lindo, esperto e muito comportado. Em tudo, puxou o vovô.





Aqui, em um momento de descontração em minha casa, me preparando para mais um dia de atividade. Ser idoso e não velho tem suas vantagens, não precisamos assumir compromissos sérios, mas não deixamos que a vida nos transforme em um peso morto para a sociedade. Espero continuar assim por muitos outros anos, como foi o Maurílio.


Continuo aguardando fotos e comentários para colocar aqui antes do nosso encontro do dia 14/15. Meu e-mail: carlosandradeoliveira@yahoo.com.br
Se ninguém mandar nada continuo escrevendo sobre a minha vida, mas gostaria de ter outros personagens neste blog.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE e PAULA DE BARÃO DO MONTE ALTO.

Falar da família Andrade em Barão do Monte Alto, é trazer ao presente, um passado muito distante, pois tudo isso teve início ainda em Portugal, mas no momento vamos falar apenas sobre a família que se originou do casamento de José Ildefonso Pereira e Luciana Carolina de Andrade, no final de 1800, início de 1900.

Aqui aquela que perdeu a mãe no parto e foi resgatada pelos Tios e entregue a outros Tios para ser criada, minha mãe Luciana.
 Eu, ainda criança, na Lajinha, onde nasci e vivi até cerca de 10 anos de idade. Infância muito difícil, pois a época era de dificuldade não só para nós, mas para o mundo, pois, saíamos da segunda guerra mundial.

Meus pais e meus 5 irmãos vivíamos nas terras de nossa prima e minha madrinha Rosalina e João Lacerda, de quem tenho saudades, pois foram muito bons para mim e me consideravam como um filho.

Naquela época já despertava em mim o desejo de vencer na vida, ser "alguém", como diziam os mais velhos. Essa vontade de vencer me levou a ter interesse pelos estudos, o que ajudou a buscar coisas melhores através da escola.



Depois mudamos para Morro Alto, hoje Barão do Monte Alto, onde pude concluir  a quarta série e em seguida o Curso de Admissão e o Ginásio. Esse curso teve a primeira turma com um final de 5 alunos, sendo eu o único homem.

No ano seguinte ao término do curso ginasial fui para Itaperuna, onde fui abrigado pelo primo Arcelino, fazendo à noite o Curso Técnico de Contabilidade. De Itaperuna fui para Barra Mansa, depois Mogi das Cruzes-SP, onde concluí Faculdade de Direito. Depois conto o resto.



Do casal Luciana Carolina de Andrade e José Ildefonso Pereira, nasceram os filhos Francisco, Galdino, Rosalina e por último Luciana. No parto da pequena Luciana, sua mãe faleceu, ficando então José Ildefonso viúvo e com 4 crianças para criar, sendo uma recém-nascida. Conta a História que na época, 1904, os Tios, Quinca Galdino, Quinca Luciano e Guilherme Barbosa foram ao Espírito Santo onde a família morava e trouxeram José Ildefonso e as quatro crianças para Morro Alto. Ali elas foram separadas e criadas por famílias diferentes, porém, todos parentes. Luciana, a mais novinha ficou junto ao pai, sendo criada por outras tias.

Voltando ao assunto ENCONTRO DA FAMÍLIA ANDRADE e PAULA, o mesmo será realizado em Muriaé, nos dias 14 e 15 de julho, na sede do SESC. Quem quiser participar, pode entrar em contato com Dona Elza, que ela dará todas as informações necessárias. Para que os convites sejam feitos, é necessário que o pedido seja feito até hoje, mas Dona Elza deve ter outras informações.

Gostaria que os parentes me mandassem fotos da família, principalmente dos Tios Chico, Galdino e Rosalina (Tia Nina), para eu publicar nos próximos dias, antes do encontro. Meu e-mail é: carlosandradeoliveira@yahoo.com.br



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MINHA FAMÍLIA REUNIDA - 06/12/2015

Carlos e Thais

Elizângela, Luciana e Jade

Filhas, Genros e netos(as)

Filhas, Genros, Netos e Netas

Lavínia

Lavínia e seu vilão