Quando eu era criança, saia a pé de manhã para a escola, sofria com o frio que fazia nos meses de maio e junho em Barão do Monte Alto. Eram seis quilômetros de estrada, que fazíamos de segunda à sexta feira de manhãzinha. Saíamos de casa por volta de seis horas, ou menos, para chegar à escola antes de sete horas, quando batia o sino. Quem atrasasse não entrava, mas não podia voltar para casa, com medo do "coro" que a mãe poderia dar.
Apesar de todo o sacrifício de ir para escola, na hora do recreio tinha a recompensa. Dona Julieta preparava aquela sopa gostosa e quentinha, com muito carinho, para todos. Acho que ninguém deixava de comer a sopa da Dona Julieta.
Me lembro que minha primeira professora, primeiro ano, foi Dona Eunice, que depois nos deixou porque seu pai ficou muito doente e tiveram que mudar para Niterói para o tratamento de saúde dele. Depois, até o quarto ano minha professora foi Dona Jamel Marcos, filha da Dona Leonora da máquina de arroz. Ela era muito boa e nos ajudou muito na preparação para a sequência de nossos estudos. De colega de turma me lembro só da Maria da Glória, filha do Sr. Grimaldo Bastos e irmã do Paulo Bastos.
Depois do primário, veio o Curso de Admissão ao Ginásio em 1958. Nessa época eu já trabalhava na alfaiataria, se não me engano do Júlio, filho do Sr. Ranulfo, que era funcionário da ferrovia. Depois o Júlio foi para Muriaé e o Zirley ficou com a alfaiataria e eu fui trabalhar com ele até 1962. Passei no Curso de Admissão ao Ginásio e fui fazer o Ginasial em 1959. Em 1962 terminei o Ginasial e fui embora para sempre de minha querida Barão do Monte Alto.
Existe aquela história de que a nossa vida é como um trem. "Você entra em uma estação embarca nesse trem; ali conhece várias pessoas, enquanto está em trânsito para outra estação; na outra estação aquelas pessoas descem e você conhece outras, com as quais vive até a próxima estação e assim sucessivamente, até o final de seus dias, quando esse trem "vida" perde as forças e pára definitivamente. Mas, nesse percurso, quantas pessoas passaram pela sua "vida". A maioria ficou para trás, poucas são aquelas que continuam junto de você. Algumas fotos dessa minha jornada.
Existe aquela história de que a nossa vida é como um trem. "Você entra em uma estação embarca nesse trem; ali conhece várias pessoas, enquanto está em trânsito para outra estação; na outra estação aquelas pessoas descem e você conhece outras, com as quais vive até a próxima estação e assim sucessivamente, até o final de seus dias, quando esse trem "vida" perde as forças e pára definitivamente. Mas, nesse percurso, quantas pessoas passaram pela sua "vida". A maioria ficou para trás, poucas são aquelas que continuam junto de você. Algumas fotos dessa minha jornada.
Aparecida do Norte-SP |
Davina, mãe dos meus filhos falecida em acidente 2006 |
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